Oie como vai ?sabe ... hoje enquanto fazia faxina geral no meu quarto eu encontrei minha moranguinho, dai lembrei de uma Barbie vestida de noiva que eu tinha mas era bem diferente da Mattel .Então eu pensei como assim ?dando uma pesquisada na net descobri que por um tempo a Barbie foi fabricada pela estrela ...
e nessa historia toda até a Susi sobrou , pois foi impedida de ser fabricada ...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEbnfsttCvM8EHSVMhKx5vmQdaJy-2Dzc-WRrGzm9F_2N8C3u7UusH0NEr9ZabMc2uOsMRGNt0xOwXrPBo6PmLqMsV6PXu_dUz89fQFdTQCivGtb6G_3VAguSmTs3c9no1sw4A61FQpiA/s320/4357338541_cddd733424.jpg)
CONCORRÊNCIA DESLEAL
Empresa Estrela não consegue indenização da Mattel por ato ilícito
A Estrela acusa o grupo Mattel de agir de má-fé e de forma afrontosa. Sustenta que, por causa de contrato que aponta como desfavorável, sofreu prejuízo da ordem de R$ 1.039.344,40 .
A Estrela afirma que pelo contrato assinado com o grupo Mattel, ganhou autorização para licenciar, com exclusividade, produtos da multinacional no Brasil. Em troca, assumiu o compromisso de retirar do mercado alguns de seus brinquedos para eliminar a concorrência com a maior fabricante mundial de brinquedos. Um desses produtos foi a boneca Susi, que ficou longe das prateleiras das lojas por 12 anos, entre 1985 e 1997.
Só retornou ao mercado quando Mattel e Estrela romperam acordo de produção da Barbie.A Estrela acusa os antigos sócios de obrigá-la a repassar a Mattel do Brasil seu estoque de brinquedos, embora continuasse a arcar com os custos de armazenagem. Sustenta que, além de se apropriar do estoque, a Mattel revendeu os produtos para a empresa brasileira e a obrigou a assinar documento como se a operação não houvesse acontecido. Apontou, ainda, que o grupo americano aliciou seus empregados, suspendeu o contrato assinado, se negou a enviar produtos importados e impediu que a Estrela mantivesse a produção nacional.A turma julgadora do Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que não havia indícios de que a Estrela assinou contrato desfavorável, nem que houve coação, má-fé, aliciamento ou concorrência desleal por parte das duas empresas acusadas.
Na opinião dos três desembargadores que julgaram o caso a empresa brasileira não comprovou os fatos alegados na ação.“A apelante Estrela estava livre para contratar com as apeladas do Grupo Mattel e seus interesses poderiam ser atendidos por outros meios, como a licença para comercialização e produção de outros produtos. Não havia monopólio de fato ou de direito, não restando eliminada a concorrência, como o exige o contrato de adesão”,sustentou o desembargador Gavião de Almeida, relator do recurso.“Aceitar que toda atuação das requeridas foi preconcebida para prejudicar a autora é conclusão que os elementos vindos aos autos não conseguem sustentar. Verifica-se que segundo a autora a associação que manteve com a Mattel não foi ligeira, mas duradoura, pois mantida por 30 anos. Não é crível que alguém se disponha a construir ardil por período tão dilatado”, completou o relator.O Tribunal de Justiça usou como parâmetro às provas apresentadas pela perícia. De acordo com a documentação, a Estrela gastou cerca de R$ 3, 668 milhões com a recolocação da boneca Barbi no mercado nacional e investiu R$ 1,273 milhão com equipamentos e moldes para produzir outros brinquedos da marca norte-americana, além de desembolsar R$ 36,357 milhões com publicidade dos produtos da Mattel.A perícia aponta, no entanto, que no período do contrato de licenciamento, a Estrela teve faturamento de R$ 927,164 milhões só com a venda de produtos da Mattel. O documento conclui que o acerto feito entre as partes, na confissão da dívida, estava correta e que a incorreção na forma de pagamento beneficiou a Estrela, porque a Mattel teria recebido US$ 10 mil a menos do que era devido.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKlHSaiLCi2OD5XhXPxvP4vFBsaV5rcUgzUiI-mL8NwuhQEVXfbi_X0hLguEVm2Puyg__PuYZrSYbu3-kKxtUGqsNSOQm7owJqv6TTsYGUoaEX2b2XGxJ3fSQBtIYwWLzX64qMyZ5SQ3M/s320/21309500_4.jpg)
Recordações de Infância
Os problemas da Estrela começaram na década de 90, quando o processo de abertura de mercado atingiu a indústria nacional de brinquedos. Outra paulada veio com a valorização do real de 1994 a 1999. A seguir, o mercado teve de enfrentar os efeitos da concorrência chinesa, a enxurrada de mercadoria asiática, a falsificação de produtos e o contrabando. O auge da crise da Estrela coincide com o fundo do poço de todo o setor de brinquedos.
Em 1996 foram fechadas 536 fábricas acarretando a demissão de 18 mil pessoas.
Entre 1986 e 1997, a Estrela viu despencar o número de funcionários de 11 mil para apenas 600. Desde então, a empresa tenta recuperar espaço no mercado. Em 2006, teve resultados positivos: as vendas cresceram 40% em relação ao ano anterior. Hoje suas linhas de produção já contam com 800 empregados e a empresa mantém três fábricas – em Manaus (AM), Três Pontas (MG) e Itapira (SP).
Mas os motivos da crise da Estrela não são apenas macroeconômicos. O outro ingrediente veio de dentro de casa. De acordo com analistas do setor de brinquedos, a empresa não conseguiu se adaptar aos novos tempos. A linha de produtos não se renovou em velocidade suficiente para acompanhar as mudanças. Ainda hoje, o carro chefe da Estrela continua sendo as bonecas, sobretudo a Suzi, lançada há mais de 30 anos. E produtos como Banco Imobiliário e Autorama se mantêm há décadas como destaques.
Agora, em 2007, a empresa completa 70 anos e promete inovar e ganhar novos mercados. Da modesta fábrica de bonecas de pano e carrinho de madeira surgida em 1937 até a moderna indústria de hoje a Estrela tem uma história que faz parte da recordação de infância de muitos brasileiros.
Fonte :http://www.conjur.com.br
Bjk's =*** Pistache,Natali Bye Bye
0 comentários:
Postar um comentário